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Defender e promover a inclusão social, a garantia de direitos e a efetivação das políticas públicas, priorizando direito à cidade, juventudes e criança e adolescente, na perspectiva de uma sociedade justa, democrática e participativa.
Na década de 80, com as primeiras discussões sobre a redemocratização do Brasil, nasce a iniciativa de criação de uma organização não-governamental, que poderia manter uma atuação mais direta e forte de apoio aos movimentos sociais urbanos. A equipe de profissionais que deu origem à Etapas já vinha de duas experiências anteriores, desenvolvidas ainda no período militar, sendo uma na comunidade do Coque (com apoio de Fréres des Hommes – França) e outra junto à Arquidiocese de Olinda e Recife (na época de Dom Hélder Câmara como Arcebispo), com o mesmo objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos movimentos sociais e com eles a possibilidade de melhorar as condições de vida de moradores de áreas de baixa renda.
Em 1982, a Equipe Técnica de Assessoria, Pesquisa e Ação Social passa a atuar de forma mais direta e autônoma, assessorando as organizações comunitárias e contribuindo com as iniciativas de participação popular que aos poucos iam surgindo nas comunidades de Recife, em especial nas áreas de ocupação.
No decorrer dos anos, a intervenção da Etapas junto às comunidades vai construindo a forma de trabalho e as especificidades da instituição. A atuação contemplou, durante aproximadamente 15 anos, três linhas de ação: Capacitação, Comunicação, Estudos e Pesquisas.
Em 1998, houve uma mudança estratégica significativa para a organização. A Etapas definiu sobre uma intervenção mais direcionada aos adolescentes e jovens, a partir do reconhecimento da representatividade e dos desafios que estavam postos a este público nas comunidades de baixa renda.
A partir de então, a Etapas passou a desenvolver ações específicas com estes públicos focadas na formação política e para o trabalho e no reconhecimento e fortalecimento da organização juvenil, por meio do apoio às intervenções coletivas de multiplicação social.
Em seguida, pautou a política pública de juventude como uma demanda estratégica que precisava ser fortalecida e qualificada para ser incluída na agenda pública e, por isso, também passou a fazer parte da agenda institucional.
Em 2006, verificado os indicadores que alertavam para as condições precárias de sobrevivência da população residente nos bairros do Ibura e Jordão, a Etapas passa a integrar uma Rede de Articulação pela Reforma Urbana na Região Político Administrativa (RPA) 6 cuja estratégia prevê investir no fortalecimento das organizações sociais de base através do trabalho com crianças e seus familiares moradores dessas comunidades. Devido ao contato direto com o público infanto-juvenil, surge a necessidade de incorporar a luta pela exigibilidade de direitos da criança e do adolescente nas áreas de atuação da Etapas.
Nos últimos anos, vem debatendo-se as questões de Reforma Política, contribuindo diretamente sobre as reflexões em torno do exercício de poder; modelo de cidade com ênfase no Estatuto da Cidade para que os Planos Diretores sejam Participativos; e a efetivação de políticas públicas, especificadamente aquelas relacionadas ao Direito à Cidade, Juventudes e Criança e Adolescente. Simultaneamente, vem contribuindo para participação política qualificada de jovens, mulheres, lideranças comunitárias e dos canais e espaços de participação buscando efetivar o controle social.
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Direção: Juliana Ribeiro
Criação & Execução: Eduardo Valadares